Quem acessou ou acessar hoje o site de buscas Google vai dar de cara com Fernando Pessoa. O que chamam de Doodle acontece desde 1998 quando o Google começou a clebrar datas importantes mundialmente.
São 123 anos do nascimento de Fernando Pessoa (13 de junho de 1888). O poeta nasceu e morreu (30/11/1935) em Lisboa, Portugal. Pessoa utilizou também heterônimos que marcaram a literatura universal tanto quanto ele próprio.
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?) (...)
São 123 anos do nascimento de Fernando Pessoa (13 de junho de 1888). O poeta nasceu e morreu (30/11/1935) em Lisboa, Portugal. Pessoa utilizou também heterônimos que marcaram a literatura universal tanto quanto ele próprio.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
(Fernando Pessoa)
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?) (...)
(Álvaro de Campos)
Anjos ou deuses, sempre nós tivemos,
A visão perturbada de que acima
De nos e compelindo-nos
Agem outras presenças.
Como acima dos gados que há nos campos
O nosso esforço, que eles não compreendem,
Os coage e obriga
E eles não nos percebem,
Nossa vontade e o nosso pensamento
São as mãos pelas quais outros nos guiam
Para onde eles querem
A visão perturbada de que acima
De nos e compelindo-nos
Agem outras presenças.
Como acima dos gados que há nos campos
O nosso esforço, que eles não compreendem,
Os coage e obriga
E eles não nos percebem,
Nossa vontade e o nosso pensamento
São as mãos pelas quais outros nos guiam
Para onde eles querem
E nós não desejamos.
(Ricardo Reis)
(Ricardo Reis)
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso
(Alberto Caeiro)
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso
(Alberto Caeiro)
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