Ontem rolou o Prêmio Multishow. Esse tipo de evento pop é bem válido, reúne os nomes que se destacam, acabam apresentando coisas muito boas, como a categoria nova “Experimente”. Mas de duas, uma: ou eu vivo em outro mundo ou eles é que estão aqui visitando? Gente, banda, música, coisas que eu nunca ouvi falar. Eu e mais um montão de gente que se manifestou no Twitter e queria saber quem era quem entre indicados e ganhadores.
Sou meio conservadora e até chata com música. Tenho dias para tudo, mas não admito que num prêmio assim, Cine consiga passar por cima da qualidade e história de Titãs, por exemplo. Sei que o tempo passa, que o cenário e personagens mudam, mas na época de Titãs, por exemplo, não tinha calça jeans verde limão, camiseta gola V lilás e boné vermelho com um tênis de caninho, todo colorido para salvar com um estilo que agrada, alguns anos de fama entre adolescentes.
Naquele tempo, era guitarra plugada e muita ralação. As gravadoras duvidavam muito mais de que algo ia realmente pegar. Mas e aí? Isso por que o público era mais exigente? O que mudou? Quem ouvia Titãs e cia LTDA., deixou deles por Fresno, Nx Zero, Cine ou a anônima (pra mim) sei lá o que Alone?
Em resumo, mercidos os prêmios da Gadu, do Samuel Rosa, do Victor e Léo, Ana Carolina, Ivete, e a Pitty.
Adorei o Fiuk de mãos vazias e me recuso a comentar Luan Santana.
Já que abracei a causa de Titãs hoje, que ontem foi homenageado (pelo menos né?), assiste aí!
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